7 de setembro de 2010
7 DE SETEMBRO 188 ANOS DE INDEPENDÊNCIA
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira. Nesta terça-feira (07.09) em Jequié a data será comemorada com um desfile cívico na Avenida Rio Branco que deve começar às 8 horas da manhã. É a homenagem dos jequieenses ao Brasil pela passagem dos 188 anos de sua independência.
Independência do Brasil teve guerras, defendem historiadores
Em 1822, vestindo um imponente fardão imperial, Dom Pedro, cercado pelos Dragões da Independência, ergueu sua espada e disparou contra Portugal: “Independência ou Morte!”. Sem lutar, fundou ali uma nação. Bonito, mas a emancipação política do Brasil, comemorada neste dia 7 de setembro, não foi tão plástica e pacífica quanto sugere a descrição do quadro do pintor Pedro Américo (foto), tampouco isenta de conflitos. “Costuma-se dizer que não houve revolução nem guerras de independência no Brasil. Isto é um equívoco”, afirma o historiador da Universidade de São Paulo (USP), João Paulo Garrido Pimenta.
“Foi uma revolução do ponto de vista da construção de um novo Estado, baseado em um novo ideal político. Além disso, também existiu um enfrentamento para a construção de uma unidade”, explica a pesquisadora do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP e editora da revista eletrônica Almanack Braziliense, Andréa Slemian.
Nas províncias da Cisplatina, atual Uruguai, Bahia, Piauí, Maranhão e Pará, partidários dos portugueses, geralmente comerciantes ligados à Metrópole, não aceitaram de cara a separação. Em Salvador, por exemplo, a independência só é comemorada em 2 de julho, pois foi neste dia, em 1823, que as tropas brasileiras conseguiram conter os pró-lusitanos.
“A independência do Brasil foi uma solução momentânea, porque criou um novo problema para as elites: a construção da unidade”, completa Andréa. Estava lançado o desafio: agregar regiões tão diferentes em torno de uma ideia nacional.
Pretendendo fortalecer união, vinda da Família Real favorece separação
Na parte espanhola da América, os vários processos de emancipação, iniciado com a Venezuela em 1810, resultaram em uma série de nações fragmentadas. Mas nenhuma outra colônia, conta a pesquisadora do IEB, havia acolhido a própria Família Real como o Brasil em 1808.
Fugindo das tropas napoleônicas, que já haviam invadido a Espanha no ano anterior, o príncipe regente Dom João VI desembarcou na colônia de mala, cuia e com toda a corte na bagagem para preservar a figura do rei e do poder concentrado em torno da coroa portuguesa. “Com a vinda da corte o Brasil ganhou outra estatura política”, explica o historiador da USP.
Pimenta conta ainda que em 1815, quando o Brasil foi elevado à condição de Reino Unido de Portugal e Algarves, a ex-possessão foi “ganhando ares de que podia governar a si mesma”. Para melhor administrar, a Coroa tratou de criar órgãos públicos, como o Banco do Brasil e a Imprensa Régia. Com isso, mesmo com o intuito de fortalecer a união entre colônia e Metrópole, a vinda da Família Real criou estruturas públicas para que o Brasil pudesse se administrar.
Mas com o fim das Guerras Napoleônicas, em 1820, a aristocracia em Lisboa se reestruturou, constituiu as chamadas Cortes, assembleias legislativas, e exigiu o retorno de Dom João VI, coroado rei de Portugal. Mais uma vez, ele optou pela unificação e, antes que as províncias brasileiras apoiassem as Cortes, retornou para também aprovar a mudança de regime para a monarquia constitucional. Para manter o vínculo no país, deixou seu filho, o príncipe Dom Pedro.
“A realidade inspira e não escraviza o pintor”
As elites viram no príncipe uma oportunidade para promoverem seus interesses políticos e manter os privilégios comerciais ante os portugueses, conseguidos com mudança do pólo econômico e administrativo de Lisboa para o Rio de Janeiro. “Dom Pedro era uma espécie de transição entre a velha e a nova ordem e por isso ele é mais facilmente aceito por diferentes grupos. Ele personifica uma certa estabilidade em meio a uma revolução”, explica Pimenta. Tanto que traços do regime anterior, como a escravocracia e a monocultura, foram mantidos. “Não existe revolução que transforme todas as coisas ao mesmo tempo."
O historiador explica que a Independência foi um processo que aconteceu ao longo de 1822, desde 9 de janeiro, o “dia do fico”, em que o príncipe rejeitou o ultimato para retornar a Lisboa, passando por 12 de outubro quando foi aclamado Imperador. O processo continuou até 1º de dezembro, quando Dom Pedro enfim foi coroado. Para Pimenta, tanto a aclamação quanto a coroação “são mais importantes que o 7 de setembro”. “O grito do Ipiranga, se é que existiu mesmo, foi conhecido por pouca gente. Os dados são muito escassos", afirma.
“O problema é a gente sempre pensar a história do Brasil como uma jabuticaba, algo que só aconteceu aqui. Todos os estados nacionais, além de criarem suas instituições, inventam sua história”, pondera Andréa.
Em um livreto impresso em 1888, em Florença, Pedro Américo conta a respeito da tela “Grito do Ipiranga”, onde destaca que “a realidade pode inspirar, mas não escravizar o pintor”. O quadro, segundo o próprio pintor, pretendia engrandecer e glorificar a população brasileira que nascia naquele momento, conforme o livro “O Brado do Ipiranga”, de Cláudia Valladão de Mattos e Cecília Helena de Salles Oliveira. O quadro foi pintado para o Museu do Ipiranga, construído entre 1885 e 1890 para celebrar a proclamação da Independência.
“Foi uma revolução do ponto de vista da construção de um novo Estado, baseado em um novo ideal político. Além disso, também existiu um enfrentamento para a construção de uma unidade”, explica a pesquisadora do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP e editora da revista eletrônica Almanack Braziliense, Andréa Slemian.
Nas províncias da Cisplatina, atual Uruguai, Bahia, Piauí, Maranhão e Pará, partidários dos portugueses, geralmente comerciantes ligados à Metrópole, não aceitaram de cara a separação. Em Salvador, por exemplo, a independência só é comemorada em 2 de julho, pois foi neste dia, em 1823, que as tropas brasileiras conseguiram conter os pró-lusitanos.
“A independência do Brasil foi uma solução momentânea, porque criou um novo problema para as elites: a construção da unidade”, completa Andréa. Estava lançado o desafio: agregar regiões tão diferentes em torno de uma ideia nacional.
Pretendendo fortalecer união, vinda da Família Real favorece separação
Na parte espanhola da América, os vários processos de emancipação, iniciado com a Venezuela em 1810, resultaram em uma série de nações fragmentadas. Mas nenhuma outra colônia, conta a pesquisadora do IEB, havia acolhido a própria Família Real como o Brasil em 1808.
Fugindo das tropas napoleônicas, que já haviam invadido a Espanha no ano anterior, o príncipe regente Dom João VI desembarcou na colônia de mala, cuia e com toda a corte na bagagem para preservar a figura do rei e do poder concentrado em torno da coroa portuguesa. “Com a vinda da corte o Brasil ganhou outra estatura política”, explica o historiador da USP.
Pimenta conta ainda que em 1815, quando o Brasil foi elevado à condição de Reino Unido de Portugal e Algarves, a ex-possessão foi “ganhando ares de que podia governar a si mesma”. Para melhor administrar, a Coroa tratou de criar órgãos públicos, como o Banco do Brasil e a Imprensa Régia. Com isso, mesmo com o intuito de fortalecer a união entre colônia e Metrópole, a vinda da Família Real criou estruturas públicas para que o Brasil pudesse se administrar.
Mas com o fim das Guerras Napoleônicas, em 1820, a aristocracia em Lisboa se reestruturou, constituiu as chamadas Cortes, assembleias legislativas, e exigiu o retorno de Dom João VI, coroado rei de Portugal. Mais uma vez, ele optou pela unificação e, antes que as províncias brasileiras apoiassem as Cortes, retornou para também aprovar a mudança de regime para a monarquia constitucional. Para manter o vínculo no país, deixou seu filho, o príncipe Dom Pedro.
“A realidade inspira e não escraviza o pintor”
As elites viram no príncipe uma oportunidade para promoverem seus interesses políticos e manter os privilégios comerciais ante os portugueses, conseguidos com mudança do pólo econômico e administrativo de Lisboa para o Rio de Janeiro. “Dom Pedro era uma espécie de transição entre a velha e a nova ordem e por isso ele é mais facilmente aceito por diferentes grupos. Ele personifica uma certa estabilidade em meio a uma revolução”, explica Pimenta. Tanto que traços do regime anterior, como a escravocracia e a monocultura, foram mantidos. “Não existe revolução que transforme todas as coisas ao mesmo tempo."
O historiador explica que a Independência foi um processo que aconteceu ao longo de 1822, desde 9 de janeiro, o “dia do fico”, em que o príncipe rejeitou o ultimato para retornar a Lisboa, passando por 12 de outubro quando foi aclamado Imperador. O processo continuou até 1º de dezembro, quando Dom Pedro enfim foi coroado. Para Pimenta, tanto a aclamação quanto a coroação “são mais importantes que o 7 de setembro”. “O grito do Ipiranga, se é que existiu mesmo, foi conhecido por pouca gente. Os dados são muito escassos", afirma.
“O problema é a gente sempre pensar a história do Brasil como uma jabuticaba, algo que só aconteceu aqui. Todos os estados nacionais, além de criarem suas instituições, inventam sua história”, pondera Andréa.
Em um livreto impresso em 1888, em Florença, Pedro Américo conta a respeito da tela “Grito do Ipiranga”, onde destaca que “a realidade pode inspirar, mas não escravizar o pintor”. O quadro, segundo o próprio pintor, pretendia engrandecer e glorificar a população brasileira que nascia naquele momento, conforme o livro “O Brado do Ipiranga”, de Cláudia Valladão de Mattos e Cecília Helena de Salles Oliveira. O quadro foi pintado para o Museu do Ipiranga, construído entre 1885 e 1890 para celebrar a proclamação da Independência.
5 de setembro de 2010
ESSA EQUIPE É NOTA 10!!!!
A Escola Municipal Mauro Almeida, fica localizada no povoado de Nova Esperança à 30 Km de Jequié. Temos direção, vice-direção, apenas no turno vespertino,coordenadora,secretaria,20 professores e 9 funcionários ao todo.O Ideb da escola em 2010 é 2.5, a escola atende desde o pré-escolar ao ensino médio, onde em parceria com o estado temos 5 professores do Luiz Viana que lecionam no espaço da nossa escola para atender aos alunos que concluiram a 8ª série que, por morar muito distante da cidade não teriam condições de continuar os seus estudos. A nossa escola atende alunos de várias regiões,não apenas do proprio povoado, por esse motivo dependemos muito do transporte escolar para o bom funcionamento da mesma, o que ultimamente esta sendo muito precário, quando não são as chuvas que destroem as estradas causando sérios transtornos é a falta de pagamento dos motoristas ou carros que quebram e não tem outro para substituir, no caso dos professores e direção também não é diferente pois dependemos do transporte escolar.Por fim diante de todos os problemas que enfrentamos ainda tem um pior que é a falta de água na escola, que é um grande problema da comunidade local, e interfere diretamente no andamento da unidade escolar, mas mesmo em meio aos nossos problemas continuamos nossa luta em defesa de uma escola publica de qualidade,conscientes que nosso papel estamos fazendo,mesmo que seja a passos lentos,estaremos avançando e fazendo a diferença, contando com o apoio dos professores compromissados, equipe comprometida e que estará sempre fazendo o melhor para avançar mais e mais.
ESCOLA DO CAMPO FAZENDO A DIFERENÇA!!!
NOSSA EQUIPE:
DIRETORA: Márcia Queiróz Costa
VICE-DIRETORA: DilmaMeloSouza
COORDENADORA: Soraya Farias Assis
SECRETÁRIA: Rita de CássiaArruda
PROFESSORES:
Alberto Jorge A.Moreira
Ana Paula F. Figueredo
Claudia Pereira da Silva Santos
DeiseNunes Ferreira
Ênio Alex da Silva Dourado
Fabiene B. De Santana
Jussara S. T. Silva
Jossineide Andrade Silva
Joelson dos S. Silva
Josélia Suely G. Almeida
Jussiara Nascimento
Luciana Pessoa Silva
Lindinalva O. Silva
Lucy de Santana
Valéria R.R. S. Pereira
Neiva Costa Santos
FUNCIONÁRIOS:
AntônioNeilton Sacramento (Vigia)
Luzinete R.Nascimento (S. Gerais)
Maria José Alves Cardozo (S. Gerais)
Marluce Santos (Merendeira)
Pedro Oliveira Brito (Porteiro)
Reinaldo P.de Oliveira ( Porteiro)
Reginaldo Silva Santos (Vigia)
Suely Rocha Costa (Merendeira)
Vera Lúcia P. dos Santos (S. Gerais)
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