O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que fará forte pressão para que as empresas de telefonia levem a banda larga de internet para todo o Brasil. "Se elas não fizerem isso, o Estado o fará", disse durante a cerimônia de abertura da 2ª Conferência Nacional de Cultura, em Brasília, na noite da última quinta-feira (11). Para Lula, nenhuma companhia tem interesse em levar o serviço para lugares distantes, porque não dá dinheiro, e decidiu dar um prazo para o trabalho seja iniciado. O Plano Nacional de Banda Larga é uma promessa eleitoral que só poderá ser cumprida no próximo governo. Antes, Lula diz que terá de reativar a Telebrás. A decisão sobre a nova vida à empresa será tomada em abril, quando o presidente voltará a se reunir com os ministros para tratar do assunto. Não é a primeira vez que Lula faz pressão sobre empresas privadas, ao utilizar o argumento de que pode acionar o Estado. Em outubro do ano passado ele chegou a conversar com o presidente da mineradora Vale, Roger Agnelli, para que a empresa investisse em siderurgia, o que evita exportar apenas o minério bruto. Informações da Agência Estado.
12 de março de 2010
11 de março de 2010
POR “PROBLEMAS DE ORGANIZAÇÃO”, ANO LETIVO NÃO COMEÇOU EM ALGUMAS ESCOLAS MUNICIPAIS
Por Claudenice Santana, diretora da APLB -Jequié
Não basta a Prefeitura Municipal de Jequié informar que comprou materiais, é preciso confirmar para qual unidade escolar foi destinado o material ou, se já chegou. Pois, pelo contrário, o que temos comprovado, através de visitas nas escolas, é que em muitas unidades crianças da pré-escola e do 1º ano do ciclo estão sentando em carteiras de adultos, a exemplo da Escola do Curral Novo, Jarbas Passarinho, Sílvia Vieira e outras; salas de aulas improvisadas com divisórias - puxadinhos; falta de bebedouros; salas sujas e desestruturadas.
E tem mais. Alunos matriculados e que ainda não foram à escola por falta do transporte ( Itaibó, Nova Esperança/Oriente Novo), dentre outras regiões. Além disso, tem laboratórios de informática sem funcionar por falta de profissional qualificado; sala de aula sem carteira para o professor, e o mais grave, faltando o quadro e sanitários adequados para as crianças da pré-escola.
Enfim, são muitos os problemas de organização e estrutura nas escolas. E, em relação à valorização dos profissionais em educação, é outro absurdo. A legislação não é respeitada. Quer seja na progressão funcional quer seja nas condições de trabalho. O prefeito municipal precisa esclarecer para a população essa situação. Quando os trabalhadores em educação definiram paralisar as suas atividades em defesa da educação municipal (nesta terça-feira, 10) é motivo para o gestor refletir: a ESCOLA tem cumprido com o seu papel? É essa a escola que queremos? Essa escola assegura a formação de sujeitos pensantes, críticos?
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