1 de julho de 2010

MEC estima alfabetizar 2,2 milhões de adultos este ano

A uma semana do final do prazo para adesão de estados e municípios ao Programa Brasil Alfabetizado, do governo federal, o Ministério da Educação faz a previsão de matricular, neste ano, 2,2 milhões de jovens e adultos em classes de alfabetização. O prazo para adesão de estados e municípios termina no próximo domingo e a meta do ministério é fechar parceria com 1.450 secretarias de Educação.


Até agora, foram registradas 1.392 adesões - 23 estados, o Distrito Federal e 1.368 municípios. Ainda não aderiram ao programa os estados de São Paulo, do Espírito Santo e Rio Grande do Sul. O ministério repassa recursos aos estados e municípios participantes para capacitações de professores, compra de material pedagógico, além de ser responsável pelo pagamento da bolsa dos alfabetizadores.


Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país tem 14 milhões de analfabetos entre a população com 15 anos de idade ou mais, o que representa 10% dos brasileiros nessa faixa etária. Mais informações sobre a adesão ao Brasil Alfabetizado no site do ministério.


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Degradação do solo ameaça 1 bilhão de pessoas, diz ONU

As ações de degradação do solo – das queimadas ao uso indiscriminado de defensivos agrícolas -- começaram a resultar na desertificação do planeta em termos nunca antes verificados. O resultado é uma terra improdutiva, incapaz de gerar alimento. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, a degradação e a desertificação já ameaçam 1 bilhão de pessoas em mais de 100 países.


A Convenção das Nações Unidas para Combate à Desertificação alerta que, até 2050, metade das áreas agrícolas cultiváveis no mundo poderão se tornar improdutivas devido à desertificação.


E são as regiões de clima árido, semiárido e subúmido seco as mais atingidas, provocando a instabilidade dos países, já que a produção e o padrão de consumo nas escalas atuais são insustentáveis – o que pode resultar numa crise de alimentos.

Demanda intensiva

Segundo o diretor da Energy Marcon, Marcus Saussey, a demanda cada vez mais intensiva pela produção de alimentos aumentou o uso dos fertilizantes e pesticidas sem levar em consideração as consequências sobre o solo. “Os efeitos de tais usos podem provocar a desertificação, salinização, destruição de matas e florestas e consequentemente a diminuição da biodiversidade e a erosão”, afirmou.

Saussey disse que até a década de 70 as pessoas não tinham a preocupação com medidas preventivas do solo, já que o surgimento de áreas contaminadas só aconteceu a partir desse período. “O solo foi considerado por muito tempo como receptor ilimitado de materiais descartáveis como resíduos em geral”, afirmou. “Mas, na verdade, o solo é um recurso limitado.”

Ele afirmou também que no Brasil não existe um sistema coerente de prevenção e controle de poluição do solo. Por isso, é grande o risco de grandes extensões de terra se tornarem improdutivas.

A falta de consciência, apesar de as pessoas terem cada vez mais acesso à informação, faz com que o problema se alastre a cada ano.


Andrés Bruzzone Comunicação

JOVENS FALTAM ÀS AULAS SEM MOTIVO

Quase 25% dos jovens faltam às aulas sem motivo


Menos de 1% disse ter faltado porque a escola fica longe ou por falta de dinheiro

Rafael Sampaio, do R7


Quase 25% dos alunos do ensino médio faltam às aulas sem ter motivo, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) reunidos por Elaine Toldo Pazello, diretora de pesquisas educacionais do Inep (órgão do Ministério da Educação responsável pelo Enem). O número inclui jovens do sexo masculino. No caso das meninas, 18% também disseram não ter ido às aulas “porque não quiseram”.Os dados valem tanto para escolas públicas quanto particulares. O número de faltas gira entre um e dez dias para cerca de 40% dos estudantes. Em média, os alunos do nível médio faltam um dia a mais que os do fundamental, e os de escola pública faltam mais um dia que os da rede particular, em um período de dois meses.

A maior razão apontada para as faltas é doença: 48% das garotas usaram este argumento, contra 42% dos meninos. Menos de 1% disse ter se ausentado do colégio porque era distante (em torno de 0,5%) ou por falta de dinheiro (0,9% em média).


Uma parte significativa dos estudantes de escolas públicas, entretanto, disse que greves e a falta de professores foram razões para faltarem - 9,3% das meninas e 8,6% dos meninos.

Elaine sugere que mudar a estrutura e as aulas do ensino médio pode ajudar a manter os estudantes na escola. Os dados, diz ela, confirmam que o motivo para os alunos faltarem não são falta de transporte, dificuldade de acompanhar o curso nem a renda.

- Por que os estudantes faltam? Acho que é isso que temos que perguntar. Provavelmente o que ele [aluno] faz na escola não está sendo tão animador. Já foi proposto abrir a jornada do estudante, aprender e estudar a rotina dele. Acho que isso é importante.



Os dados da Pnad, os mais recentes a respeito de faltas nas aulas, são de 2004. Diretor de orientações curriculares do MEC (Ministério da Educação), Carlos Artexes concorda com Elaine. Ele afirma que o currículo do ensino médio deveria ter mais ligação com a realidade do adolescente.- É preciso mudar a cultura da escola média do Brasil. As aulas precisam ser construídas como um projeto de vida do estudante, não como conhecimento enciclopédico. Existe outra componente [que define a ausência na escola], mais complexa. Ela tem a ver com o que quer a pessoa humana.


Abandono das aulas

Dos alunos matriculados no ensino médio brasileiro, 16,5% abandonam os estudos já no primeiro ano. O número equivale a quase 570 mil dos 3,4 milhões de jovens inscritos neste nível de ensino.

Essas informações, assim como os dados sobre faltas, estão em um estudo apresentado na quarta-feira (16) pela ONG Todos Pela Educação.

A pesquisa aponta ainda que cerca de 253 mil alunos formados na oitava série do ensino fundamental que poderiam ingressar no ensino médio não fizeram matrícula. A evasão e o abandono neste nível são problemas graves, que atingem tanto as áreas rurais quanto as grandes cidades, afirma Artexes.


- É um fenômeno humano, que se repete nas regiões metropolitanas e no Sudeste.

RESULTADO FINAL DO CONCURSO PÚBLICO DA UESB

Por Evelly Freitas, da Ascom Uesb




A comissão responsável pelo Concurso Público da Uesb, para os cargos de Analista e Técnico Universitário, acaba de divulgar o resultado final do processo seletivo, realizado no dia 13 de junho. As provas objetivas aconteceram nas cidades de Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga e contaram com mais de três mil inscritos, que disputaram dez vagas para os cargos de Técnico e formação de cadastro de reserva aos cargos de Analista Universitário.



De acordo com o Edital Nº 44/2010, o concurso tem validade de dois anos, podendo ser prorrogável por igual período. A lista dos aprovados está disponibilizada por ordem de classificação em cada campus. Toda a documentação comprobatória da titulação, no caso específico dos candidatos classificados para Analista Universitário, deverá ser entregue em fotocópias devidamente autenticadas até o dia 1º de julho, próxima quinta-feira, juntamente com o formulário para a entrega de títulos, disponível aqui.



Os candidatos também podem consultar seu desempenho no processo seletivo, para isso é necessário ter em mãos os números de CPF, RG e data de nascimento. Para mais informações, acesse o espaço reservado ao concurso, no site da Uesb.



Confira a lista de aprovados:



Técnico Universitário – campus de Vitória da Conquista



Analista Universitário – Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga