Não basta a Prefeitura Municipal de Jequié informar que comprou materiais, é preciso confirmar para qual unidade escolar foi destinado o material ou, se já chegou. Pois, pelo contrário, o que temos comprovado, através de visitas nas escolas, é que em muitas unidades crianças da pré-escola e do 1º ano do ciclo estão sentando em carteiras de adultos, a exemplo da Escola do Curral Novo, Jarbas Passarinho, Sílvia Vieira e outras; salas de aulas improvisadas com divisórias - puxadinhos; falta de bebedouros; salas sujas e desestruturadas.
E tem mais. Alunos matriculados e que ainda não foram à escola por falta do transporte ( Itaibó, Nova Esperança/Oriente Novo), dentre outras regiões. Além disso, tem laboratórios de informática sem funcionar por falta de profissional qualificado; sala de aula sem carteira para o professor, e o mais grave, faltando o quadro e sanitários adequados para as crianças da pré-escola.
Enfim, são muitos os problemas de organização e estrutura nas escolas. E, em relação à valorização dos profissionais em educação, é outro absurdo. A legislação não é respeitada. Quer seja na progressão funcional quer seja nas condições de trabalho. O prefeito municipal precisa esclarecer para a população essa situação. Quando os trabalhadores em educação definiram paralisar as suas atividades em defesa da educação municipal (nesta terça-feira, 10) é motivo para o gestor refletir: a ESCOLA tem cumprido com o seu papel? É essa a escola que queremos? Essa escola assegura a formação de sujeitos pensantes, críticos?
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