6 de novembro de 2010
Estudante desapareceu da internet e da faculdade
A estudante Mayara Petruso, que ficou conhecida nos últimos dias por mensagens preconceituosas e irresponsáveis inseridas no Twitter contra a população nordestina,, desapareceu da internet e não tem aparecido nas Faculdades Metropolitanas Unidas de São Paulo, onde cursa Direito. A repercussão negativa dos comentários da jovem paulistana, resultaram inclusive na sua demissão da função de estagiária do escritório Peixoto e Cury Advogados, onde ninguém comenta o assunto.
Na madrugada de segunda-feira (1) , logo após a eleição de Dilma Rousseff (PT), Mayara pregou a morte de nordestinos no twitter. “Nordestito não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado”, escreveu.
Mayara Penteado Petruso, 21 anos, faz parte de uma família tradicional, de origem italiana, do município de Bragança Paulista, a 90 quilômetros de São Paulo. Ela é filha caçula do empresário Antonino Petruso, que herdou uma rede de supermercados do pai, Salvatore. Ela deixou Bragança para ir morar no bairro da Liberdade, reduto paulistano da população de ascendência oriental, e cursar Direito na Universidade São Francisco, em Pari, Zona Leste de São Paulo. Após dois anos e meio, ela transferiu-se, neste semestre, para a FMU.
O Ministério Público Federal (MPF), em São Paulo, recebeu ontem a denúncia-crime encaminhada pela Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco. A entidade pede a punição por racismo e incitação ao crime. A pena é de dois a cinco anos de prisão e pagamento de multa. Com informações do Correio on line
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