27 de abril de 2010

Greve da educação municipal atinge o segundo dia. Prefeitura afirma não ter como atender proposta de reajuste

Trabalhadores da educação municipal de Jequié permanecem mobilizados na greve deflagrada na segunda-feira (26). No primeiro dia do movimento, apenas no Colégio Municipal Cely de Freitas e nas creches Juju Borges e Senhor do Bomfim, ocorreram tentativas de não adesão ao movimento. Segundo dirigentes da APLB/Sindicato, na Creche Senhor do Bomfim, a diretora teria designado pessoal do setor de serviços gerais para atuar em sala de aula. No Cely de Freitas, uma professora teria acionado a Guarda Municipal para arrombar a fechadura da porta de uma sala de aula para que ela tivesse acesso com um grupo de alunos.
Os trabalhadores aguardam que possa ser apresentada uma contraproposta da Prefeitura às suas reivindicações. O Secretário Municipal de Administração, José Roberto Borges, presidente da Mesa Permanente de Negociação revelou que “no momento a Prefeitura  não tem condições de atender ao reajuste salarial pedido pela APLB/Sindicato”, com base em um estudo levando em conta a situação financeira da Prefeitura. O Secretário da Fazenda, Givaldo Barros, que também é membro da Mesa Permanente de Negociação, lembrou dos acréscimos aos salários dos professores por conta da Lei de Valorização do Magistério e das constantes mudanças de níveis, fatos que contribuem para o aumento dos gastos com a folha de pessoal.

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