21 de abril de 2010

CRACK: A PESTE DO SÉCULO 21

- Por: Adanilton Fonseca Santos (*)
Três tiros, o silêncio, lágrimas, dor e outra vez o silêncio. A seguir, o telefonema, a policia, as algemas. O filho, esta morto aos 19 anos e a mãe condenada, ela acabara de matar seu único filho.
O retrato acima não faz parte de nenhum roteiro do cinema americano, aconteceu no Rio Grande do Sul em uma família de classe alta com um padrão muito acima da média do Brasil. A última alternativa da mãe foi matar o próprio filho, na guerra contra o CRACK.
Barata e de fácil acesso, ofertada em todas as esquinas do Brasil, o CRACK é a maior tragédia da vida moderna. Essa droga faz um caminho inverso das demais, ela surge no interior e avança nos grandes centros com uma velocidade impressionante. Não há divisões de classes, cor ou credo, todos estão sujeitos a ter em suas famílias a visita “indesejada” da Peste do Século 21.
Surgimento e efeitos
O crack deriva da planta de coca, é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos. O surgimento do crack se deu no início da década de 80, o consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos. Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco.
Devido à sua ação sobre o sistema nervoso central, o crack gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental. Os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima. A dependência se constitui em pouco tempo no organismo. Se inalado junto com o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial o que pode levar a resultados letais.
A droga ocupa todos os espaços
Com todos estes males, o crack tem um consumo avassalador; crianças, jovens, homens, mulheres, todos consomem a droga com uma velocidade fora do comum. Vendem tudo, ate a própria dignidade para conseguir a droga. Perdem todos os valore morais, não existe amor de mãe, pai, irmãos, amigos, etc., a droga ocupa todos os espaços. Nem mesmo a maternidade é preservada, a mãe dependente pouco ou nenhum valor dar ao filho que gera, é algo terrível.
Se não tomarmos providencias essa PRAGA pode bater em nossas portas. Nada é mais terrível do que a mãe tirar a vida do próprio filho., não existe resistência física que suporte tamanha dor. São dois caixões, um baixa a sepultura e outro vai ficar um morto vivo.
O que estamos fazendo para coibir ou frear o avanço deste PESTE? Vamos esperar para enterrar nossos filhos, sobrinhos, netos, amigos, irmãos, pai, mãe ou vamos partir para a luta e cobrar a quem de direito uma atitude seria e eficaz contra o mal do século 21?
- Adanilton (*): Consultor, Professor, Pai, Amigo, irmão

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