13 de novembro de 2009
Luis Amaral diz temer calote da Coopetran
A Cooperativa de Transportes Alternativos da Bahia (Coopetran) administradora através de licitação pública do contrato para o transporte escolar municipal e, também, da locação de veículos para outros setores da Prefeitura de Jequié, com base num contrato emergencial, não desfruta mais da confiança do prefeito Luis Amaral.
A Coopetran com origem na cidade de Vitória da Conquista, chegou em Jequié, no inicio do ano letivo iniciando a sua atuação, depois de sair vencedora de licitação pública. Nos primeiros sete meses de vigência do contrato, a entidade esteve envolvida em uma série de problemas entre os quais, os problemas com os ônibus sucateados colocados na zona rural [posteriormente substituídos], várias paralisações de motoristas por conta de atrasos nos pagamentos e, o mais grave desses problemas, o atropelo acidental de um estudante de escola pública, por um microonibus da cooperativa, na BR 116 próximo a entrada de Campo Largo, região de Florestal.
Na manhã desta quinta-feira (12) foi desencadeada uma nova crise, a partir do surgimento de fócos de paralisações de veículos cooperados, locados nas secretarias de Educação, Saúde e Desenvolvimento Social. Os dirigentes da cooperativa ao serem procurados no escritório da entidade pelos trabalhadores sugeriram que eles procurassem o prefeito que poderia explicar a razão dos atrasos nos pagamentos das faturas de prestação de serviços desde o mês de agosto.
Acompanharam o desenrolar da reunião, os vereadores Joaquim Caires, José Wanderley e João Cunha. Sem meias palavras o prefeito Luis Amaral revelou que a Prefeitura tem disponível R$ 400 mil para pagar os veículos, mas que não foi feito o depósito na conta da Coopetran “temendo um calote. Eles podem pegar esse dinheiro e irem embora de Jequié”, disse. A explicação do prefeito foi avalizada pelo Secretário da Fazenda Prata Góes, que disse não ter recebido até o momento os recibos de quitações dos pagamentos dos valores destinados aos veículos por parte da Cooperativa. Disse ainda que a secretária municipal de Educação, Mírian Rotondano não estaria satisfeita com os serviços prestados pela Coopetran e já teria pedido inclusive o cancelamento do contrato. O prefeito exigiu que a cooperativa apresente os recibos dos pagamentos feitos aos cooperados até o presente momento e afirmou que a partir de agora, “os pagamentos serão feitos diretamente aos proprietários dos veículos e não mais através de depósito na conta da Coopetran”.
As declarações feitas pelo prefeito Luiz Amaral colocando suspeição na atuação da cooperativa fazem por melhor melhor esclarecimento.
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